terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Destruir

E essa dor toda
que fica em tua cabeça,
em seu corpo,
anticorpos debilitados.
Achando que a bebida
acaba desespera-se
a ponto de bater em si mesmo
sentindo-se culpado.
Tu és tua própria vítima.
Já tentou se defender?
Tentou parar com essas ilusões?
Com essas contradições?

Preconceitos ao redor
geram-te drogas,
filhos comandados
por si próprio.

E a comunidade que vejo
disposta a lutar,
morre...


Vanessa Regina,
25 de janeiro de 2011

Âmago

Líquido viscoso
escorre em direção ao chão,
nada o detém.

Procure escondê-lo,
ninguém, ninguém
pretende desculpar
essa sujeira toda...

Esconda-se,
o esconda,
esconda as evidências,
alibi não adianta,
pois tu és tua própria vítima.

Não quer ajuda,
não quer socorro,
quer apenas que eles entendam,
entendam que vida não é tudo.


23 de janeiro de 2010,
Vanessa Regina

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Beth Hart

Bem, a um tempo atrás procurando algo na televisão para assistir, algo interessante, quando encontrei um canal que exibe a noite um programa que 'apresenta' alguns novos ou pouco conhecidos cantores ou bandas, estrangeiros ou brasileiros.
Escutei com atenção a música, o ritmo, apesar de não entender um pouco de notas musicais, ou até mesmo não tenho conhecimento em tocar qualquer instrumento, talvez um pandeiro sirva para mim, mas até este preciso ter um certo ritmo, senão a música fica desestruturada.

Enfim, Beth Hart cativou-me com sua música e seu jeito...

Provavelmente, você a conhece graças a uma música chamada "L.A. Song", caso não conheça, recomendo-te escutar esta artista americana que aprendeu a tocar piano aos 4 anos com o intuito de tocar alguma obra de Beethoven, que a propósito foi um ótimo pianista e compositor alemão da era classicista, e até hoje encantou-se pela música e apresenta suas perfomances facinadoras, enfim chega de adjetivos.

A conheço muito pouco, dize-se a poucos minutos também, a primeira impressão nem sempre é confiável, mas confiarei em minha intuição.

E um vídeo com "L.A. Song" postado...


Help !











Cordas, cordas
em minha coluna dorsal
alguém, alguém
por favor acorde-me.

Olhos atordoados
encaram-me como se algo
de mal fiz,
o bem não fiz,
todos são pecadores.


Aquela cruz,
ankh,
aquele infinito,
aquela eternidade.


Nada é real,
ou pelo menos,
a maioria não é real.


Um singelo favor
não sei se quero
mais acordar.


Mas não viver a realidade é bobeira;
e viver da fantasia é ser crente.


Vanessa Regina,
19 de janeiro de 2011

Nostalgia

Nunca pensei que demorasse tanto,
algumas horas, minutos intensos.
Leve pensamento,
Custoso pensamento.

Acepção de sentimentos existe,
se sim,
então essa saudade
chama-se nostalgia,
Seja nostalgia de quem amamos,
ou de quem a pouco em exorbitância
fizestes triste.


Vanessa Regina,
15 de janeiro de 2011.

Platônico

Mais um dia se passa
as alucinações começam a aparecer
E o que aparece é você
Meu amor,
essa distância machuca-me
Nunca estivemos perto,
sempre longe.
Mas você continua o mesmo.


Ps.: Esta estrofe foi criada num momento nostálgico, sem mais comentários e sem homenagens.

Vanessa Regina,
junho de 2010.

Submisso


Naquela atmosfera
grandes olhos
o pupilo segue teu mestre,
o guia furtivo.


Vanessa Regina,
o4 de janeiro de 2011