Cordas, cordas
em minha coluna dorsal
alguém, alguém
por favor acorde-me.
em minha coluna dorsal
alguém, alguém
por favor acorde-me.
encaram-me como se algo
de mal fiz,
o bem não fiz,
todos são pecadores.
Aquela cruz,
ankh,
aquele infinito,
aquela eternidade.
Nada é real,
ou pelo menos,
a maioria não é real.
Um singelo favor
não sei se quero
mais acordar.
Mas não viver a realidade é bobeira;
e viver da fantasia é ser crente.
Vanessa Regina,
19 de janeiro de 2011
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